<font color=0093dd>Ajuste de contas com Abril</font>
«A ofensiva de ajuste de contas com Abril, iniciada pelo primeiro governo constitucional e prosseguida por todos os que se lhe seguiram ao longo de vinte e oito anos, tem tido como alvo prioritário tudo o que de mais avançado, progressista e moderno foi alcançado com a revolução de Abril», afirmou José Casanova, da Comissão Política. Para este dirigente do PCP, as consequências dessa ofensiva têm sido terríveis para os trabalhadores, para o povo e para o País. Mas, realçou, «altamente favoráveis para os grandes grupos económicos e financeiros, como a realidade mostra todos os dias».
Acusando PS, PSD e PP de serem, no plano político, os «únicos responsáveis pela situação a que o País chegou», José Casanova lembrou que quando remetem uns para os outros as «culpas da situação existente, todos têm razão». De facto, «são eles, e só eles», os verdadeiros culpados da situação a que o país chegou – porque são eles, e só eles, que têm estado no governo durante os últimos vinte e oito anos» e que foram e são os protagonistas da «violenta ofensiva contra Abril».
Para o director do Avante!, a Constituição da República foi e é um dos principais alvos desta ofensiva. E acusou todos os governos desde 1976 de nunca a terem respeitado e de a terem afrontado. «Paralelamente a esse permanente confronto constitucional e através de sucessivas revisões – sempre concretizadas na base de acordos entre o PS e o PSD – os partidos da política de direita têm procurado roubar à Constituição tudo o que tenha a ver com a revolução de Abril para, assim, abrirem caminho à acentuação da exploração», denunciou José Casanova. Para este dirigente comunista, pode dizer-se que todas as revisões da Constituição têm «constituído um instrumento essencial da política de direita».
As consequências dessa política «estão à vista e repercutem-se dramaticamente na situação dos trabalhadores, do povo, do País, do regime democrático, da soberania nacional», afirmou José Casanova. O desemprego, a precariedade, os baixos salários, o código de trabalho, os mais de dois milhões de portugueses que vivem no limiar da pobreza – 200 mil dos quais passando fome –, os ataques aos sistemas públicos de Saúde e Segurança Social e a perda de soberania foram apenas alguns dos muitos exemplos enumerados pelo dirigente comunista.
«A lista vai longa – destacou Casanova – contudo está muito aquém da realidade concreta, da realidade vivida e sofrida por milhões de homens, mulheres e jovens, aos quais, todos os dias, são negados direitos humanos, direitos que, por serem isso mesmo, humanos, ninguém tem o direito de lhes roubar».
Acusando PS, PSD e PP de serem, no plano político, os «únicos responsáveis pela situação a que o País chegou», José Casanova lembrou que quando remetem uns para os outros as «culpas da situação existente, todos têm razão». De facto, «são eles, e só eles», os verdadeiros culpados da situação a que o país chegou – porque são eles, e só eles, que têm estado no governo durante os últimos vinte e oito anos» e que foram e são os protagonistas da «violenta ofensiva contra Abril».
Para o director do Avante!, a Constituição da República foi e é um dos principais alvos desta ofensiva. E acusou todos os governos desde 1976 de nunca a terem respeitado e de a terem afrontado. «Paralelamente a esse permanente confronto constitucional e através de sucessivas revisões – sempre concretizadas na base de acordos entre o PS e o PSD – os partidos da política de direita têm procurado roubar à Constituição tudo o que tenha a ver com a revolução de Abril para, assim, abrirem caminho à acentuação da exploração», denunciou José Casanova. Para este dirigente comunista, pode dizer-se que todas as revisões da Constituição têm «constituído um instrumento essencial da política de direita».
As consequências dessa política «estão à vista e repercutem-se dramaticamente na situação dos trabalhadores, do povo, do País, do regime democrático, da soberania nacional», afirmou José Casanova. O desemprego, a precariedade, os baixos salários, o código de trabalho, os mais de dois milhões de portugueses que vivem no limiar da pobreza – 200 mil dos quais passando fome –, os ataques aos sistemas públicos de Saúde e Segurança Social e a perda de soberania foram apenas alguns dos muitos exemplos enumerados pelo dirigente comunista.
«A lista vai longa – destacou Casanova – contudo está muito aquém da realidade concreta, da realidade vivida e sofrida por milhões de homens, mulheres e jovens, aos quais, todos os dias, são negados direitos humanos, direitos que, por serem isso mesmo, humanos, ninguém tem o direito de lhes roubar».